segunda-feira, março 26, 2007

NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

DEPUTADOS DO BLOCO APRESENTAM REQUERIMENTO SOBRE O CENTRO DE SAÚDE

Os deputados Helena Pinto e João Semedo (na foto) apresentaram ao Ministro da Saúde um requerimento com quatro perguntas sobre a resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS), no nosso concelho.
Consideram os dois deputados bloquistas que "a resposta do SNS no concelho do Entroncamento vem levantando fundadas preocupações a utentes, a autarquias e aos próprios profissionais de saúde".

Por isso, perguntam:
- Quando se iniciam as obras de ampliação do Centro de Saúde do Entroncamento?
- Qual o prazo previsto para a sua conclusão?
- Que medidas estão previstas para compatibilizar o curso dos trabalhos de construção civil, por natureza ruidosos e poluidores, com o normal funcionamento do Centro de Saúde?
- Quando será dotado o Centro de Saúde com o número de clínicos suficiente para que todos os utentes tenham acesso a um médico de família?


FALTAM MÉDICOS E AS INSTALAÇÕES SÃO EXÍGUAS
As razões para a interpelação são óbvias.
"Por um lado, devido à sua estrutura e exíguas dimensões, o edifício do Centro de Saúde do Entroncamento há muito se vem revelando desadequado, como suporte a um eficaz desempenho dos profissionais e a um cómodo acolhimento dos utentes.
Por outro lado, ao contínuo crescimento demográfico do concelho não tem correspondido um equivalente aumento do número de profissionais de saúde ao serviço. Embora a cidade conte já hoje com mais de 20 mil habitantes (segundo as mais recentes projecções demográficas do INE), o número de clínicos é hoje inferior aos que aí exerciam há cinco anos. Já estão privados médico de família mais de 4 mil utentes --- aproximadamente, um em cada cinco residentes na cidade.
É verdade que a ampliação do Centro de Saúde está prevista.
Havia até sido garantido ao Senhor Presidente da Câmara do Entroncamento que o arranque dos respectivos trabalhos se processaria até final do ano passado. Certo é que, passado um trimestre, não se vislumbra que tais obras estejam para breve.
Também a carência de clínicos é bem conhecida dos responsáveis. No entanto, a situação continua a agravar-se, os sinais de ruptura são evidentes, com a sobrecarga dos profissionais e a penalização dos utentes."

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