domingo, março 11, 2007

EXIGEM-SE RESPOSTAS DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

CONCENTRAÇÕES E CARAVANA AUTOMÓVEL, NA REGIÃO

A convocatória da Comissão de Utentes dos Serviços de Saúde, a tarde do último sábado foi marcada por várias iniciativas que tiveram ampla cobertura, na comunicação social.
O objectivo da convocatória era lutar pelo reforço do número de médicos nos centros e extensões de saúde. Bater-se também pela reorganização do Centro Hospitalar e respectiva urgência, respeitando as características socio-demográficas do Médio-Tejo. E, finalmente, exigir que a prestação dos cuidados de saúde seja um factor de desenvolvimento sócio-económico da região.
A concentração em Torres Novas reuniu muitas dezenas de pessoas, tendo havido um período aberto a intervenções diversas. Entre outros, falou António Gomes, em nome do Bloco de Esquerda. Numa curta intervenção, o dirigente nacional do Bloco de Esquerda e também deputado municipal torrejano, manifestou solidariedade para com a iniciativa e realçou os pontos de vista do Bloco (ver posts anteriores).
A estrutura local do Bloco do Entroncamento esteve representado nesta concentração pelos autarcas Vergílio Rafael, Luís Grácio e Carlos Matias e ainda por Hélio Gouveia, do secretariado concelhio.
De Torres Novas, a caravana automóvel dirigiu-se a Tomar (com passagem pelo Entroncamento) e a Abrantes, onde tiveram lugar concentrações idênticas.

ANTÓNIO BRANCO DIZ QUE, AFINAL, NÃO HAVERÁ DESQUALIFICAÇÃO DAS URGÊNCIAS DE TORRES NOVAS E TOMAR:
--- "APENAS MUDARÃO DE NOME, PARA URGÊNCIAS BÁSICAS"
O responsável da ARS garantiu que nem Torres Novas, nem Tomar perderão valências e que continuarão a funcionar em rede e em complementaridade.
A confirmarem-se, estas últimas declarações representam um recuo do Ministério da Saúde, pois a ideia inicial seria colocar unicamente 2 médicos e 2 enfermeiros em permanência, nos dois hospitais.
Parece que também no Médio Tejo, o Ministério começa a ceder aos protestos. A mudança de nome não é, no entanto, um simples "pormenor", como quer fazer crer António Branco, pois permitirá, no futuro, ser motivo para novas tentativas de esvaziamento.

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