GOVERNO QUER MAIS TRABALHO E MENOS FÉRIAS NA FUNÇÃO PÚBLICA - NOVO ATAQUE AOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS ESTÁ A PEDIR RESPOSTA
Com o argumento estafado do ataque "às injustiças e aos privilégios", o governo dito "socialista" do Engº Sócrates quer reduzir o tempo de férias dos funcionários públicos e aumentar-lhes o tempo de trabalho.A manobra é rasca, mas tem resultado. Aí está o governo com ela, outra vez.
Primeiro começaram com os contratos individuais de trabalho, impondo a um pequeno número de funcionários 40 horas semanais de trabalho e 22 dias úteis de férias.
Agora que esses trabalhadores já são 19% do total de funcionários, querem impôr aos restantes 81% --- os tais "privilegiados" o mesmo regime. Os funcionários públicos passariam, então, de 35 para 40 horas semanais de trabalho e de 25 para 22 dias úteis de férias. Sem qualquer aumento de ordenado o que, na prática, corresponde a uma baixa salarial.
Os trabalhadores estão indignados e com razão. Tem de se pôr um fim neste retrocesso constante na vida de quem trabalha. permanente
GOVERNO RENDEU-SE AO "COMPROMISSO PORTUGAL""Com a cassete socialista do combate aos privilégios, o Governo rendeu-se ao liberalismo do Compromisso Portugal", denunciou a deputada Cecília Honório, do Bloco de Esquerda, numa declaração política na Assembleia da República.
"Carreiras congeladas, aumento do horário de trabalho, redução do período de férias, e trabalhadores reféns dos seus chefes, ou seja da clientela política do governo, que os avalia e recruta a seu bel-prazer. É esta a verdadeira reforma socialista."A deputada denunciou ainda que "O ministro das Finanças quer desfigurar a função pública, socorrendo-se do que se já se vem tornando na cassete do governo: a modernidade e o combate aos privilégios. Agora são os despedimentos disfarçados de avaliação. Duas avaliações negativas e, já está, despedimento sumário."
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