domingo, junho 03, 2007

NUM CLIMA DE UNIDADE, APÓS DEBATES ACESOS

CONVENÇÃO DO BLOCO DEFINE PRIORIDADES NO COMBATE AO GOVERNO

Depois de um dia e meio de intensos trabalhos, terminou por volta das 14 horas deste domingo a V Convenção do Bloco de Esquerda, com uma sessão de encerramento em que falou o deputado Francisco Louçã. As quatro moções em debate apresentaram listas para a Mesa Nacional, tendo a moção A, subscrita por Francisco Louçã, saído vitoriosa, elegendo 62 membros para a direcção do partido. A moção C, subscrita por João Delgado, ficou em segundo lugar, elegendo 12 membros, a B, subscrita por Helena Carmo, elegeu 4, e a D, subscrita por Paulo Silva, 2, num total de 80 membros.

3 PRIORIDADES

No discurso de encerramento da convenção, perante uma sala completamente cheia, Louçã Francisco enumerou as três prioridades do Bloco para o confronto com o governo Sócrates nos próximos anos: o combate ao desemprego, a defesa dos serviços públicos e o combate à corrupção associada à especulação imobiliária.
O discurso de Francisco Louçã foi acompanhado, num dos ecrãs que compunham o palco da Convenção, por pequenos filmes e gráficos que ilustravam as palavras doo orador. Num deles, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silve,, aparecia a lembrar que o programa do Bloco de Esquerda defende a nacionalização do sector da energia. Noutro, o primeiro-ministro, José Sócrates, aparecia, num debate parlamentar e referindo-se às manifestações contra o encerramento das urgências hospitalares, dizendo que o que Louçã queria era saber quando era o próximo anúncio de encerramento para ir lá fazer uma manifestação.

EM LISBOA "O ZÉ FAZ FALTA"
Louçã referiu-se ainda às eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa, elogiando o perfil do o candidato independente apoiado pelo Bloco,
José Sá Fernandes: "Disseram que José Sá Fernandes era muito atento, tinha os olhos abertos; nós não o queríamos distraído. Disseram que ele punha o dedo nas falcatruas; nós não esperávamos que ele estivesse calado. Disseram que ele propôs rupturas; pois alguém queria que tudo ficasse na mesma na Câmara de Lisboa quando ela estava a apodrecer?", observou.

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