sábado, janeiro 27, 2007

AO FIM DA TARDE DESTE SÁBADO, EM TORRES NOVAS

SIM E NÃO FRENTE A FRENTE, EM DEBATE MUITO ACALORADO
Cerca de setenta pessoas assistiram, na Alcaidaria do Castelo, a um debate muito vivo e participado, com os defensores de ambos os lados vincando bem as suas posições sobre a despenalização do aborto, em causa no referendo de 11 de Fevereiro próximo.
Por parte do não estiveram Isabel Pedro e Pinheiro Torres. Em defesa do SIM estiveram Edite Estrela, eurodeputada do PS, e a deputada do Bloco de Esquerda Helena Pinto.
Helena Pinto procurou centrar o debate na resposta à pergunta precisa a que os eleitores terão de responder, em consciência. Se -- sim ou não -- as mulheres que decidem abortar devem ver a sua vida íntima devassada, serem julgadas e irem para a prisão durante 3 anos. Esta é a pergunta concreta a que os defensores do não insistem em fugir, confundindo os debates com aspectos laterais.
A deputada do Bloco trouxe ainda um conjunto de informações relativas ao número de casos julgados desde 1998, data do último referendo sobre o aborto, e ao número de mulheres condenadas. Realidades incómodas, como se percebeu no debate, que os defensores do não prometiam nunca vir a acontecer, mas que existem (ver mais abaixo um texto de opinião de Helena Pinto).
Este debate foi organizado pela Assembleia Municipal de Torres Novas, a proposta do deputado municipal bloquista António Gomes


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