GREVE GERAL TEM IMPACTO
Carvalho da Silva, secretário geral da CGTP, considerou que os trabalhadores responderam com coragem e a greve geral tem grande impacto no país, apesar das ameaças do governo e dos exagerados serviços mínimos, impostos aos trabalhadores em violação do direito à greve, nomeadamente nas empresas de transportes.
Para o governo a greve teve "impacto limitado" e foi "uma greve parcial", conforme declararam, em conferência de imprensa, os secretários de Estado do Emprego e da Administração Pública.
O secretário-geral da CGTP, em resposta, afirmou: "Este Governo não governa para as pessoas, governa para os números", e salientou que "o Governo e as entidades privadas sempre tentaram minorar os efeitos das greves".
Leia Testemunhos da greve geral de Francisco Louçã.
A greve geral paralisou inúmeras empresas, como Lisnave, Unicer, Estaleiros Navais de Viana do Castelo, Cimianto.
No sector dos transportes, o Metropolitano de Lisboa e a Transtejo paralisaram por completo, porque os trabalhadores não cumpriram os serviços mínimos que as administrações lhes queriam impor. Na Carris a adesão foi baixa.
Na saúde, nos serviços de recolha de lixo e em muitos sectores da administração pública a greve foi muito significativa, apesar das ameaças de registo electrónico feitas pelo governo.
Na administração local a adesão supera os 90% em todo o país. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) a greve teve grande impacto "na grande maioria das autarquias do país, bombeiros, escolas, creches, jardins de infância e empresas municipais, apesar de se terem registado algumas tentativas de coacção e violação do direito de greve".
No sector da educação a Fenprof considerou que houve uma expressiva adesão dos docentes. Mesmo segundo os números do governo, mais de 800 escolas fecharam.
Notícia do portal "Esquerda"
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