segunda-feira, fevereiro 05, 2007

O CONCELHO DE TOMAR ESTÁ EM "PÉ DE GUERRA"

TOMAR VAI SAIR À RUA
Os cinco Partidos e Grupos Políticos representados na Assembleia Municipal de Tomar, pela voz dos seus representantes na Comissão de Acompanhamento do Hospital foram unânimes, ao fim da manhã do passado domingo, em recomendar ao Presidente da Assembleia Municipal que, conjuntamente com o Presidente da Câmara Municipal, convoque a população para acções de rua, em defesa da Urgência no Hospital.
Os autarcas tomarenses estão indignados com Relatório Final da Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências, nomeado pelo Ministério da Saúde, dado a conhecer no final da semana passada.

Segundo Carlos Trincão, deputado municipal bloquista, esse relatório é muito claro na opção para Tomar.
"O Hospital passará a ter uma Urgência Básica, o que, em termos muito simples, quer dizer que a Urgência do Hospital de Tomar pouco mais será que um Centro de Saúde.
Trata-se da mais pura das verdades, pois, tal tipo de Urgência poderá também vir a ser encontrada em Centros de Saúde, um pouco por todo o País: dois médicos e dois enfermeiros!
A Assembleia Municipal Temática, que teve lugar na Biblioteca no passado dia 26 de Janeiro, foi muito clara no que ao sentir da população diz respeito: a solução do Ministério não é a que os Tomarenses querem nem é a que Tomar necessita!"


Não se compreende que com um investimento da magnitude daquele que foi feito no Novo Hospital, o Ministério da Saúde pretenda, agora, desperdiçar a capacidade técnica instalada. E muito menos se compreende que o Ministério pretenda afastar as pessoas dos serviços que um Hospital mesmo à mão pode proporcionar.
Ao contrário do que o Ministro da Saúde afirma, esta pretensa atitude de abaixamento do nível da Urgência não é nem racional nem acauteladora da boa gestão dos dinheiros públicos. Estes estão ao serviço da população, não é a população que deve estar ao serviço do dinheiro do Ministério da Saúde.
No passado domingo, dia 4, uma Comissão de Acompanhamento do Hospital no âmbito da Assembleia Municipal reuniu e considerou que “o tempo do debate institucional com o Ministério da Saúde terminou, sendo urgente dar visibilidade nacional ao descontentamento dos Cidadãos”.
A deliberação tomada nessa reunião é também muito clara no que ao que esperam do Presidente da Câmara de Tomar, aliás, na sequência das suas próprias palavras: “quando for preciso, convocarei as pessoas e então veremos se há ou não há gente na rua”.
Para os partidos e para a população do concelho de Tomar a hora é, então, de sair à rua. O Bloco de Esquerda está nessa!

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