quinta-feira, novembro 23, 2006

ENTRONCAMENTO -- UMA CIDADE SEMPRE A CRESCER

O CONCELHO FEZ 61 ANOS
Comemoraram-se nesta sexta-feira, feriado municipal, 61 anos sobre a data da elevação do Entroncamento a concelho.
Marcado na sua origem pela sua ligação umbilical ao caminho-de-ferro, o concelho tem vindo a crescer continuamente. Esse forte crescimento demográfico acentuou-se nos últimos anos, chegando a ultrapassar os 30% no intervalo entre os dois últimos censos (1991-2001).
Hoje, segundo centro populacional dos distrito de Santarém, a nossa cidade tem pela frente importantes desafios. Tem de afirmar o seu lugar no quadro sub-regional do Médio Tejo, onde existem outras cidades importantes -- populosas, com largo passado e valioso património --- também elas à procura da sua marca distintiva própria.
O Desenvolvimento futuro virá seguramente, da criatividade e querer de quem cá vive e trabalha. Mas só poderá ser suportado no quadro de uma cooperação com os nossos vizinhos e numa visão estratégica clara.
Venham mais 61 anos!

COMEMORAÇÕES OFICIAIS COMEÇARAM LOGO DE MANHÃ

Às 9.30h houve o hastear da bandeira, sem o habitual cerimonial, devido ao mau tempo. Seguiu-se a sessão solene nos Paços do Concelho. Foram depois inauguradas duas exposições. Uma delas com os trabalhos do 3º Concurso Nacional de Fotografia Jovem. A outra exposição intitula-se "Sinalização Ferroviária - Um Mundo de Segurança.

O BLOCO NÃO SE ASSOCIOU À TOTALIDADE DAS COMEMORAÇÕES OFICIAIS
O Bloco de Esquerda não se associou à Missa Solene porque num Estado laico não cabe às autarquias locais a promoção de qualquer religião "oficial". Com o respeito devido a todas as religiões e às práticas religiosas privadas dos cidadãos e das cidadãs, às autarquias locais apenas competem as celebrações civis, sem quaisquer ingerências mútuas.

O Bloco de Esquerda também não se associou à Cerimónia Militar junto ao Monumento aos Combatentes do "Ultramar". Os nossos conterrâneos que morreram na guerra colonial não "deram a vida pela Pátria", como afirma o programa oficial. Foram vítimas de uma guerra injusta, ao serviço de um regime rejeitado pelos portugueses. Não pactuamos com abusivas faltas de respeito pela memória das vítimas, nem com a recorrente instrumentalização da dor dos seu familiares, amigos e conterrâneos. Respeitamos a saudade de quem perdeu os seus entes queridos e não a confundimos com o saudosismo por um regime de má memória.

Registamos, por fim, a pobreza do programa cultural, inserida nas comemorações oficiais. Ao contrário do que foi habitual ao longo dos últimos anos, a data não é assinalada por nenhum espectáculo promovido pela própria autarquia.
Naturalmente, o Bloco de Esquerda deseja o maior êxito para o concerto de André Sardet, promovido pelo CADE, sábado à noite, no Pavilhão Desportivo Municipal.





2 comentários:

Anónimo disse...

Claro que vai ser uma "..pobreza do programa cultural..." pois se o BE não se associa.Mas faz uma festinha...para o grupinho

Anónimo disse...

Lá está o tótó do costume a mandar um palpite. Isto é mesmo fixação!