UMA PROPOSTA PARA O MÉDIO TEJO
Texto completo da carta enviada pela Coordenadora Distrital do BE à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo
O novo Quadro Estratégico de Referência nacional - QREN prevê a concentração dos investimentos comparticipados pela União Europeia em projectos de valia supramunicipal, que produzam um impacto significativo no desenvolvimento económico de regiões alargadas. Só projectos de dimensão regional e nacional poderão mobilizar vontades, recolher apoios e criar dinâmicas significativas.
Por outro lado, não pode deixar de atender-se às expectativas do conjunto dos concelhos da sub-região do Médio Tejo e também a anteriores experiências negativas, como a do Centro Hospitalar do Médio Tejo, cuja implantação descentralizada criou problemas que perduram.
No plano do desenvolvimento económico e da implantação de novos projectos, importa ainda tirar partido do cruzamento das várias rotas ferro e rodoviárias e, tanto quanto possível, procurar a equidistância aos maiores centros populacionais da sub-região.
Haverá, efectivamente, de ter-se em conta a multipolaridade urbana do Médio Tejo e a necessidade de criar de novos empregos, mais qualificados.
Por fim, o lançamento de novos projectos deverá procurar fazer-se através de uma ligação muito estreita aos pólos do ensino superior da sub-região, nomeadamente ao Instituto Politécnico de Tomar, a que deverá ser reconhecido um importante papel.
Nesse sentido, o Bloco de Esquerda considera que o Plano Regional de Ordenamento do Território deverá prever o investimento prioritário num grande projecto com dimensão, capaz de ser um motor de desenvolvimento de toda a região, envolvendo as autarquias, o sector do ensino e os agentes económicos.Por outro lado, não pode deixar de atender-se às expectativas do conjunto dos concelhos da sub-região do Médio Tejo e também a anteriores experiências negativas, como a do Centro Hospitalar do Médio Tejo, cuja implantação descentralizada criou problemas que perduram.
No plano do desenvolvimento económico e da implantação de novos projectos, importa ainda tirar partido do cruzamento das várias rotas ferro e rodoviárias e, tanto quanto possível, procurar a equidistância aos maiores centros populacionais da sub-região.
Haverá, efectivamente, de ter-se em conta a multipolaridade urbana do Médio Tejo e a necessidade de criar de novos empregos, mais qualificados.
Por fim, o lançamento de novos projectos deverá procurar fazer-se através de uma ligação muito estreita aos pólos do ensino superior da sub-região, nomeadamente ao Instituto Politécnico de Tomar, a que deverá ser reconhecido um importante papel.
Concretamente, o Bloco de Esquerda propõe que seja concentrado investimento na criação de um Parque de Negócios para a sub-região do Médio Tejo, situado na zona central do polígono Torres Novas-Entroncamento-Tomar-Abrantes, mais precisamente na fronteira dos concelhos de Vila Nova da Barquinha e Tomar.