A apreciação consta de um relatório da Inspecção-Geral de Finanças (IGF), que denuncia a possível transferência de prejuízos da Invesfer para a Refer. A Invesfer é, ela própria uma participada da Refer que teria como missão "ganhar dinheiro com os terrenos e imóveis que já não têm interesse para a exploração ferroviária".
Só que, em vez de ganhar dinheiro, a Invesfer já acumulou dívidas de 48,9 milhões de euros. Só nos últimos 3 anos, período sobre o qual incidiu a auditoria da IGF, a Invesfer perdeu 1,4 milhões de euros em 2005, 4,4 milhões em 2006 e 2,9 milhões em 2007. No final de 2007, a situação era de falência técnica, à luz do Código das Sociedades Comerciais.
Os inspectores da IGF detectaram uma deficiente avaliação do património desafectado do serviço ferroviário, uma incorrecta avaliação do risco assumido em negócios com entidades privadas e, finalmente, contratacões de pessoal sem "a transparência que seria desejável". O costume, portanto.
Um dos projectos ruinosos para o erário público, por parte da Invesfer, é o que envolve os terrenos contíguos à estação de Tomar, uma negociata que também mete a Visabeira.
Um dos projectos ruinosos para o erário público, por parte da Invesfer, é o que envolve os terrenos contíguos à estação de Tomar, uma negociata que também mete a Visabeira.
O actual presidente da Invesfer é o vice-presidente da Refer, Vicente Pereira.
Sem comentários:
Enviar um comentário