quarta-feira, dezembro 03, 2008

COM ADESÃO ESMAGADORA

PROFESSORES DO ENTRONCAMENTO EM GREVE
A adesão dos professores do Entroncamento á greve nacional do sector ultrapassou os 95%, acima da média nacional de 94% registada pela FENPROF. Na cidade, as escolas estiveram praticamente paradas, apenas abertas para garantir a permanência de alunos e o funcionamento de alguns serviços, como a cantina.
A meio da manhã, largas de dezenas de professores das escola do Entroncamento concentraram-se no Café da Praça Salgueiro Maia, pois o tempo muito frio e chuvoso impedia a concentração ao ar livre. Daqui partiram em desfile até à Câmara Municipal, permanecendo no respectivo átrio (na foto), enquanto uma delegação transmitia ao presidente e ao vereador do pelouro da educação as reinvidicações por que se bate o corpo docente, reafirmando a exigência de suspensão desta avaliação, que os está a impedir de dar boas aulas.
Num sinal de solidariedade para com a luta dos professores, o vereador do Bloco de Esquerda, Carlos Matias, acompanhou concentração no centro da cidade e acompanhou-os até ao edifício da Câmara Municipal.
A FAIXA INCOMODA?
Os professores da Escola Preparatória Dr Ruy Andrade prepararam uma faixa (na foto) para afixar na vedação do estabelecimento. Informaram disso o respectivo conselho executivo . Porém, só ao fim de duas horas e depois de ver o teor da mensagem, o conselho executivo deu o seu "OK"... mas desde que fosse afixada "do lado de fora". Lá está: "Os professores estão em luta por uma escola melhor"

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu percebo o problema do Conselho Executivo da Escola Dr. Ruy D'Andrade! Percebo-o, mas não admiro, mesmo nada, a atitude dos seus elementos. É plausível que tenham receio de represálias do Ministério, por via de uma avaliação SIADAP; é plausível que se sintam manietados por aquilo que os próprios podem considerar o desconforto de estarem, aparentemente, do outro lado da barricada; é plausível, ainda, que neste esforço de agradar a gregos e troianos, ajam com alguma prudência e não se manifestem, quer seja em Lisboa, quer seja noutro sítio qualquer, ou seja, se vão movimentando entre os pingos da chuva, esperando que ninguém dê conta que, não obstante a tempestade, ainda se encontram enxutos. Tudo iso é plausível, contudo o que eu não percebo é que em tudo o que fazem não tentem, pelo menos,exibir alguma, ainda que pouca, magnanimidade! É que o 25 de Abril já foi há 34 anos e essa coisa de "a Bem da Nação" foi banida, há muito, do nosso léxico.

Anónimo disse...

Só uma pergunta: qual é a admiração do comportamento do Conselho Executivo da Escola Ruy D'Andrade, em relação à tarja dos seus professores? Tudo isso tem resposta na ausência sucesiva e sistemática dessa gente, nas recentes manifestações de Lisboa e Santarém. Isso, não querendo dizer tudo,adianta muita coisa!