terça-feira, junho 24, 2008

NO ENTRONCAMENTO

HÁ DIFICULDADES NA ASSISTÊNCIA MÉDICA A DIABÉTICOS
- Reconhece a ARS, em carta ao Secretariado do BE

No Entroncamento, os diabéticos que não têm médico de família, embora sendo considerados parte de um grupo de risco, não têm o acompanhamento considerado adequado. Esta realidade foi confirmada ao Bloco de Esquerda pela Administração Regional de Saúde (ARS), a quem o BE havia pedido esclarecimentos.
Na carta agora recebida, o Dr António Branco, responsável pela ARS, garante existir o acompanhamento médico apropriado a utentes de outros grupos de vulneráveis sem médico de família, como em Saúde Infantil e em Saúde Materna e Planeamento Familiar No entanto, os diabéticos --- outro grupo vulnerável --- apenas dispõem do chamado “atendimento complementar”, como qualquer outro utente sem médico de família.
Revela-se, assim, uma nova consequência da reconhecida fragilidade da cobertura do concelho do Entroncamento, pelos recursos do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Já existirão quase 6 mil utentes sem médico de família, embora os números oficiais continuem a mencionar cerca de 4 mil e quinhentos. Trata-se de um quadro que tende a agravar-se, com a provável aposentação de alguns clínicos, a curto prazo. O carácter vago das declarações da ARS, de que estará a fazer “todos os possíveis” para resolver o problema, apenas justifica um acréscimo de preocupações.
O Bloco de Esquerda continua a exigir a resolução atempada dos estrangulamentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), na nossa cidade. Como se verifica, a dimensão das respectivas consequências só a pouco e pouco vai sendo conhecida.
Exortamos todos os órgãos autárquicos e os munícipes a envolverem-se activamente nesta luta por um SNS geral, universal e gratuito

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