segunda-feira, setembro 24, 2007

GOVERNO VAI TER DE RESPONDER

DISSE... PORTAGENS NO IC3?
- DEPUTADA HELENA PINTO ENVIOU REQUERIMENTO AO GOVERNO

Há muito que a conclusão do IC3, como parte fundamental da rede viária do Distrito de Santarém é esperada por populações e autarcas.
A sua importância é, inclusivamente, reconhecida pelo próprio Governo.
Tornou-se mais premente a conclusão desta obra devido à previsível entrada em funcionamento do CIRVER, localizado na Chamusca. O CIRVER é um investimento fundamental para o país, mas enquanto não existirem vias rodoviárias que permitam a circulação dos camiões que transportam os resíduos serão as populações a sofrer as consequências da passagem deste tipo de tráfego pelo interior de várias povoações.
Veio agora a público, pela voz do Presidente da Câmara de Almeirim e também Presidente da CULT, que a Direcção de Estradas de Santarém equaciona a hipótese de concessionar um troço da IC3, passando a funcionar como auto-estrada, o que implicará pagamento de portagem, como forma de acelerar a construção da obra.
Se a construção da obra se afigura como indispensável e envolve inclusive outro projecto de dimensão nacional como é o caso do CIRVER, não se nos afigura de modo nenhum justificado a concessão do troço do IC3 entre Almeirim e Golegã e muito menos a hipótese de mais uma vez serem as populações a pagar um serviço que o Estado tem obrigação de garantir.
7 PERGUNTAS
Perante esta situação, a deputada bloquista Helena Pinto pediu ao governo um conjunto de informações
- Quando se prevê o início das obras de construção do troço Almeirim-Golegã?
- Está o governo a equacionar a hipótese de concessionar este troço do IC3 e introduzir portagens?
- O Projecto para o referido troço contempla a construção de uma travessia do rio Tejo (Chamusca - Golegã) para fazer a ligação ao troço já construído e à A23?
- Existem constrangimentos a um rápido inicio desta obra? Se existem quais? São de ordem financeira?
- Quais são as perspectivas para a conclusão da obra?
O governo vai ter agora de clarificar ele próprio a sua posição, sem mais "recados" por intermediários.

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