terça-feira, agosto 29, 2006
EMEF - ACUSAÇÕES CRUZADAS
AFINAL HÁ UM PLANO ESTRATÉGICO ?
...OU HÁ UM MERO POWER POINT ?
O ex-presidente da EMEF, Correia Távora, acusou a CP e o governo na pessoa da Secretária de Estado dos Transportes Ana Paula Vitorino de terem apresentado em 24 de Março, no Entroncamento, um documento que não é plano nenhum, mas um simples power point, "bastante disparatado por sinal".
A crer no que agora diz Correia Távora, o plano elaborado pela equipa da EMEF previa a concentração no Entroncamento da componente industrial. As restantes oficinas espalhas pelo país seriam emagrecidas. Surpreendentemente (para ele) a apresentação feita no Entroncamento foi em sentido diverso, nunca sendo "explicado o financiamento daquela reestruturação, não havendo mesmo um mapa de contas provisionais no referido "plano" (aspas de Correia Távora)".
O jornal Público, que divulgou as declarações do antigo presidente da EMEF, pediu à CP e ao governo, o plano estratégico da EMEF e os tais mapas de financiamento, bem como a respectiva lista de medidas já concretizadas. Responderam-lhe serem "questões não passíveis de divulgação".
MAIS CONVERSA, POUCO ESCLARECIMENTO
Dois dias depois destas declarações polémicas e do secretismo imposto pela CP, esta mesma empresa e a EMEF enviaram ao matutino uma lacónica nota conjunta em que reafirmam a existência do tal Plano Estratégico "aprovado pela empresa e homologado pela respectiva tutela".
Segundo as actuais administrações destas empresas ferroviárias, o plano encontrar-se-ã "actualmente em fase de concretização e execução". Quanto aos pertinentes esclarecimentos anteriormente pedidos pelo jornal, aí ambas as empresas continuaram sem dizer palavra.
Ver post anterior, sobre este assunto
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