domingo, maio 28, 2006

A ESTRANHA IMAGINAÇÃO DE JAIME RAMOS

... OU DE COMO "QUEM NÃO SABE INVENTA"

Numa entrevista recente a O Mirante relativa ao triste episódio da sua carta sobre ciganos, o Presidente da Câmara do Entroncamento, além de distorcer factos e de meter os pés pelas mãos, recorda-se perfeitamente de uma conversa... que nunca existiu.
Nessa entrevista, JR revela que, numa reunião de Câmara, António Ferreira (antigo vereador da CDU) terá sugerido ao vereador do Bloco, Henrique Leal, que dinamizasse alguma iniciativas culturais que facilitassem a integração da comunidade cigana. Henrique Leal terá dito que não estava para aí virado.
O diálogo até parece convincente. Tem é o "pequeno pormenor" de nunca ter ocorrido...
Tamanha confusão será, provavelmente, resultado de muito cansaço acumulado na cabeça presidencial. Aliás, bem demonstrativo desse cansaço é o facto de Jaime Ramos ainda por cima se ter "esquecido" de dois factos, esses sim bem reais. Decididamente, Jaime Ramos está com imaginação, mas com uma evidente falta de memória, coisa usual nele quando o debate político sério não lhe corre de feição.

AVIVEMOS A MEMÓRIA DE SUA EXCELÊNCIA

Em primeiro lugar, foi no anterior mandato camarário -- com Henrique leal no pelouro da cultura, que começaram as actividades culturais numa casa pré-fabricada, junto ao Bairro Frederico Ulrich.
Em segundo lugar, nesse mesmo mandato, Henrique Leal propôs que fosse cedida ao Grupo de Teatro Pouca-Terra uma casa desse bairro, para aí instalar a sede do Grupo e promover actividades culturais. Esta iniciativa tinha a aquiescência do próprio Grupo de Teatro Pouca-Terra. Jaime Ramos e o PSD inviabilizaram a proposta e votaram contra.

Jaime Ramos não se lembrou, pois, de referir a O Mirante dois episódio reais, mas criou na sua imaginação um episódio que nunca existiu. Um caso flagrante de necessidade absoluta e urgente de férias.

1 comentário:

Anónimo disse...

Very pretty design! Keep up the good work. Thanks.
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