A AVALIAÇÃO DE QUE A ESCOLA PRECISA MESMO
- A OPINIÃO DE MIGUEL PORTAS
A
A manifestação foi ainda maior do que a anterior, que já tinha sido gigantesca.
A pergunta, inteiramente legítima, à luz das declarações da ministra nos telejornais, é muito simples: quantos mais terão que ser para que a senhora oiça? Ou ouça, que dos dois modos se pode dizer e escrever.
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domingo, novembro 09, 2008
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2 comentários:
Companheiro Miguel,
Permita-me que discorde de uma frase que escreveu: "...uma professora que é ministra...". Essa pessoa pode ser ministra, mas não é Professora. Um(a) Professor(a) é alguém que gosta do que faz, que se dedica aos seus Alunos e se revê nos seus sucessos e desaires. Vive a Escola como uma segunda casa e, apesar de ter a sua Família, tem uma outra maior que é a comunidade escolar, feita de Colegas, Alunos, Funcionários, Pais e Encarregados de Educação e outras pessoas que fazem a Escola. Essa pessoa pode ter dado aulas, mas NUNCA FOI PROFESSORA. NÃO SABE O QUE É UMA ESCOLA.
Ah, país desgraçado que com desgraçados governantes te exaures! Não há futuro que se partilhe com quem por autista não se reconhece.
Grandes males requerem grande remédios e para este tão grande mal ser expurgado, só uma solução que perdure nos anais da pátria: foram grandes as manifestações de Lisboa! Foram épicos os exemplos de união, comoveram-me as imagens de tão nobre gente gesticulando a sua indignação, verbalizando a sua revolta, esbracejando o seu desencanto! Mas para que a ministra passe a retrato dos ex-ministros, só mesmo uma greve interminável no tempo, mas determinada na convicção de que não é uma qualquer ministra, por muito robótica que se apresente, que vergará a indómita vontade do professorado, neste país de gente tão grande na sua pequenez!
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