quinta-feira, janeiro 20, 2011

ALCANENA:
BLOCO EXIGE REPARAÇÃO DA ESTRADA MALHOU-ESPINHEIRO
O Deputado do BE eleito pelo Distrito, José Gusmão, e o responsável concelhio, Carlos Alberto Vieira visitaram zona do abatimento que ocorreu na Estrada que liga Malhou ao Espinheiro. Estes abatimentos têm sido frequentes. Colocam sérios problemas de segurança e custos adicionais para as pessoas da zona.
Acresce que, desta vez, a situação não foi resolvida. A estrada está cortada há mais de um ano. A Câmara Municipal tem sido parca em explicações sobre esta matéria e sobre as razões que levam a um tão grande atraso na resolução de um problema que coloca sérios incómodos à mobilidade entre várias localidades do Concelho.
Muitos dos cidadãos que habitam no Espinheiro trabalham ou estudam em Alcanena têm de fazer essa deslocação diariamente. O encerramento obriga a trajectos alternativos significativamente mais longos, com incómodo para cidadãos e custos adicionais para as várias empresas.

terça-feira, janeiro 18, 2011

ESTA SEGUNDA-FEIRA
FRANCISCO LOUÇÃ VISITOU A EMEF
Em declarações aos jornalistas o Coordenador do BE afirmou que “a privatização da CP é um negócio ruinoso para o Estado e extraordinário para os privados”. A entrega a privados das linhas da CP à volta de Lisboa e Porto ou à EMEF “é um triunfo que destrói a economia nacional porque aumenta o défice, aumenta a dívida e prejudica os utentes”.
Louçã sublinhou ainda que os utentes pagam o dobro nos combóios privados do que nos públicos e defendeu uma rede ferroviária de qualidade para todo o país.
Esta visita integra a campanha do Bloco “Privatização é o fim da linha” que se insurge contra a privatização da CP, umas das grandes privatizações a serem discutidas durante o mês e Janeiro, juntamente com a dos CTT.
Estiveram ainda presentes os Deputados José Gusmão, Heitor de Sousa e alguns responsáveis distritais, locais e o Vereador Carlos Matias.
Esta acção assume particular relevância quando para além das consequências anteriormente apresentadas o plano da CP para a EMEF prevê a redução de 468 postos de trabalho.
POLÍCIA AGRIDE E PRENDE DIRIGENTES SINDICAIS
A
Vários trabalhadores foram agredidos pela polícia e dois dirigentes sindicais foram detidos durante uma manifestação pacífica convocada pela Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública. Bloco denuncia acto de violência e abuso policial e exige explicações ao MAI. Manuel Alegre condena conflitos e detenções.
A
Leia aqui a notícia completa, em Esquerda.net

sábado, janeiro 15, 2011

LOUÇÃ CONTRA DESPEDIMENTOS
NA FIAÇÃO DE TORRES NOVAS
O coordenador nacional do Bloco participou numa concentração junto à portaria da Companhia de Fiação e Tecidos (Torres Novas), em solidariedade com os 67 trabalhadores ameaçados de despedimento. A empresa já teve largas centenas de trabalhadores mas está agora reduzida a 150.
Louçã afirmou ser necessário defender os postos de trabalho "um a um, empresa a empresa", sendo "gravíssimo" o que se está ali a passar, "um retrato da economia nacional".
"Os trabalhadores da Fiação recebem o salário mínimo, enquanto os administradores recebem vinte vezes mais", afirmou o coordenador do BE. Mas, "mesmo assim só têm pago os salários a prestações e, entre salários e subsídios, têm seis vencimentos em atraso", acrescentou.
Num plenário com os trabalhadores que decorreu ao final da tarde da última sexta-feira, o proprietário da empresa, Lima Mayer, continuou a defender que a viabilização da empresa estaria dependente da redução de postos de trabalho.

quinta-feira, janeiro 13, 2011

FERROVIÁRIOS NA RUA,
CONTRA OS DESPEDIMENTOS
Mais de 500 ferroviários manifestaram-se esta quarta-feira, nas ruas de Lisboa, contra a ameaça de despedimentos do grupo CP. Boa parte dos trabalhadores saíu da EMEF-Entroncamento, uma das empresas mais visadas pelo plano de despedimentos.
Numa concentração logo a seguir, junto à residência oficial do primeiro-ministro, os ferroviários aprovaram um documento em que são contestadas "as medidas que visam a redução do rendimento dos trabalhadores" e se pugna "pela defesa de um serviço público ferroviário". Recusam ainda "todas as medidas avulsas, com carácter meramente economicista, de redimensionamento da rede, da redução de serviços e encerramento de estabelecimentos oficinais", bem como "a entrega aos privados de sectores de actividades da Refer".
Estas acções de luta, além da elevada combatividade revelaram um dado novo na acção sindical, nos ferroviários. Pela primeira vez, encontraram-se na rua, numa acção comum, sindicatos afectos à CGTP, independentes e da UGT.
Em apoio à luta dos ferroviários, junto à residência oficial do primeiro-ministro, estiveram o líder do Bloco, Francisco Louçã, o também deputado do Bloco de Esquerda, Heitor de Sousa, e Carlos Matias, vereador eleito pelo BE à Câmara Municipal do Entroncamento.
(Foto de Paulete Matos)

terça-feira, janeiro 11, 2011

A ROUBALHEIRA CONTINUA
TAXAS NA SAÚDE SOBEM BRUTALMENTE
De acordo com a tabela hoje publicada no Dário da República, a taxa pela emissão de um atestado médico passa de 90 cêntimos para vinte euros. Uma Junta Médica, que custava também 90 cêntimos, passa para 50 euros. Uma vacina contra a febre amarela, necessária para quem vai trabalhar nalguns países estrangeiros, tinha um preço simbólico mas passará a custar 100 euros. E estes são apenas alguns exemplos das alterações agora fixadas.
A justificação para a roubalheira é a de que as taxas já não seriam actualizadas desde os anos sessenta do século passado. Pelo menos, foi essa a explicação dada por Etelvina Café, da Direcção Geral de Saúde. Explicação bizarra, pois ignora as profundas transformações políticas e sociais ocorridas com o 25 de Abril de 1974. E a consequente criação do Serviço Nacional de Saúde, garante de direitos neste domínio.
Para o governo PS, o 25 de Abril não passa de um penacho para enfeitar discursos. Há que combater o saque, defender o Serviço Público de Saúde.
NO ENTRONCAMENTO,
CENTENAS DE PESSOAS RECEBERAM ALEGRE
A defesa do serviço público ferroviário e um tributo aos ferroviários trouxeram o candidato presidencial Manuel Alegre ao Entroncamento, ao final da tarde da passada segunda-feira. Apesar da chuva, 300 pessoas acorreram à Praça da República, em frente à estação da CP, para este encontro com Alegre, integrado na campanha eleitoral em curso.
Manuel Alegre viajou de comboio desde Santarém, onde havia almoçado com cerca de 200 apoiantes e prestado uma homenagem ao "capitão de abril" Salgueiro Maia.
No percurso de comboio, o candidato foi acompanhado pelo líder do Bloco de Esquerda Francisco Louçã, e pelo eurodeputado bloquista Miguel Portas.
A comitiva, integrando largas dezenas de pessoas, foi saudada por muitos apoiantes na estação do Entroncamento, muitos quais passageiros em trânsito surpreendidos pela agitação habitual nas campanhas. Já na Praça da República, Alegre ouviu várias reclamações pela insegurança da estação, nomeadamente pela falta de uma passagem superior desnivelada, que evite o atravessamento das linhas ao nível da via.
O Bloco de Esquerda participou na mobilização para esta iniciativa e os apoiantes do Bloco não faltaram ao encontro.